quarta-feira, 31 de julho de 2013

Renato Russo


Renato Russo (1960-1996) foi um cantor e compositor brasileiro de Pop Rock, líder da banda Legião Urbana.

Renato Manfredini Júnior nasceu no Rio de Janeiro. Era filho de funcionário público. Viveu dois anos nos EUA por conta de uma transferência profissional de seu pai. As influências que adquiriu naquele lugar foram determinantes em sua futura carreira de músico.

No Brasil, Renato Russo, já adolescente, criou a banda Aborto Elétrico, que continha fortes traços da música punk. Depois, juntou-se a Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Guimarães e formou a banda Legião Urbana. Na nova banda, Renato Russo já tinha adquirido influências importantes, como o cantor Morrissey da banda The Smiths, e Robert Smith, da banda The Cure. No ano de 1983, Dado Villa-Lobos assumiria a guitarra da banda.

A banda Legião Urbana participou da efervescência do rock brasileiro dos anos 80, e é considerada exitosa em número de fãs e em repercussão musical. Entre as músicas mais tocadas nas rádios e na televisão, a Legião Urbana sempre estava entre as 5 mais tocadas. Os álbuns mais importantes são “Legião Urbana 2” (1986) e o Quatro Estações"(1989).

Renato Russo partiu para a carreira solo em 1993, alternando entre trabalhos de qualidade razoável e de pouca repercussão. Alguns álbuns importantes: "The Stonewall Celebration Concert" (1993),
"Equilíbrio Distante" (1995) e "O Último Solo" (1997).

Renato Russo era assumidamente bissexual, o que fez questão de tornar público em sua canção "Meninos e Meninas", do álbum "Quatro Estações".

Renato Russo morreu com apenas 36 anos em decorrência da AIDS, doença que descobriu em 1989.




Ele aprendeu inglês desde pequeno, quando morou, dos 7 aos 10 anos, em Nova York. Nova transferêcia do pai levou o menino,



já com 13 anos, a Brasília que tanto marcou sua música. Renato teve uma infância e adolescência de classe média alta, típica do pessoal das bandas de Brasília.
Por volta de 1975, surge o movimento punk nos Estados Unidos, que se caracterizava por um rock simples, de poucos acordes, sem muitos solos de guitarras, características do heavy metal. Após se recuperar de uma doença que o levou ficar quase dois anos na cama, Renato Russo descobre esse movimento em Brasília.



Em 78, inspirado pelo Sex Pistols, Renato formou o Aborto Elétrico, que no vai e vem de integrantes, contou com participações de Fê e Flavio Lemos (depois do Capital Inicial), Ico Ouro Preto e André Pretorius. Em 82 abandonou o Aborto Elétrico e passou a fazer trabalhos solos. Neste período ficou conhecido como "O Trovador Solitário".


Legião Urbana!


Quando a lendária "cena de Brasília" já era uma força underground reconhecida, Renato Russo formou a Legião Urbana com Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Paulista. Um ano depois, Paraná e Paulista deixavam a banda e entrava Dado Villa-Lobos. Quando Renato Rocha se juntou a banda em 84, a Legião Urbana já havia se apresentado diversas vezes em Brasília, notadamente nos célebres shows no Circo Voador, no Rio de Janeiro e no Napalm, em São Paulo. O sucesso de seus shows levou rapidamente a um contrato com a EMI-Odeon. No primeiro dia do ano seguinte saiu o primeiro álbum, Legião Urbana, que emplacou os hits "Geração Coca-Cola", "Ainda é Cedo" e "Será".



Com seus refrões poderosos e letras que falavam de inseguranças emocionais e do niilismo da geração crescida durante o regime militar, a Legião Urbana bateu fundo nos anseios dos jovens brasileiros. A receita foi aperfeiçoada no álbum seguinte, Dois, melhor tocado, melhor gravado e mais elaborado. Sucessos como "Eduardo e Mônica" e "Quase Sem Querer" falavam uma língua que qualquer jovem urbano brasileiro dos anos 80 podia entender e se identificar Dois consolidou Renato Russo como um dos maiores popstars do país. Já na turnê desse segundo disco, começou a aparecer o Renato Russo estrela: seus shows incluíam discursos pregadores (o adjetivo "messiânico" aparecia em nove entre dez matérias sobre o grupo) e um alto consumo de drogas e álcool.




No final de 1987, é lançado o disco “Que País é Este 1978/1987”, que traz várias músicas da época do Aborto Elétrico e mostra como a banda mudou o seu estilo de música. Em 89, sai As Quatro Estações que inaugura a fase mais madura da banda, tanto no som, menos pop, como nas letras, abordando assuntos como AIDS e homossexualismo. Em "Meninos e Meninas", Renato sugere bissexualidade. Logo depois, numa história entrevista à revista Bizz, Renato confirmava o fato. V, lançado em 91, veio carregado de uma tristeza que refletia a instabilidade emocional-psicológica vivida por Renato. A turnê que se seguiu teve que ser interrompida devido ao seu precário estado de saúde.



O Descobrimento do Brasil, de 93, acabou sendo o último disco da banda (A Tempestade, é um disco solo de Renato com participações de Dado e Bonfá). A partir de Descobrimento, Renato deu vazão a seus projetos solo e lançou The Stonewall Celebration Concert e Equilíbrio Distante. O primeiro, cantado em inglês, foi homenagem ao grande amor de sua vida que morreu de overdose. Renato faz então seu disco mais militante ao som o orgulho de ser gay, ao som de covers da Broadway e Madonna. Stonewall é o nome de um bar nova-iorquino onde, num célebre acontecimento em 69, gays se rebelaram contra a ação política. Equilíbrio Distante traz Renato interpretando canções de música italiana, uma das manias recentes do cantor.


Aids!

Renato era HIV positivo desde 1990, mas nunca assumiu publicamente a doença. Desde a época de "Descobrimento do Brasil", Renato andava recluso e arredio e evitava a imprensa. As suspeitas se comprovaram em 11 de outubro de 1996 com sua morte por broncopneumopatia, septicemia e infecção urinária - consequências da AIDS -, pesando só 45 quilos.



Avenged Sevenfold - Hail to the King

O CD Single "Hail to the King" está disponível nas lojas hoje. Possui uma versão inédita ao vivo de "Nightmare", realizada no The Palace of Auburn Hills. Este é um limitado lançamento então obter a sua cópia.
Compra inclui um cupom por $2,00 fora a compra do álbum completo.
 Para encontrar o local mais próximo, clique aqui: http://recordstoreday.com/Venues

terça-feira, 30 de julho de 2013

Avenged Sevenfold


M.Shadows fala sobre Hail to the King e sobre futuros shows

M.Shadows recentemente deu algumas entrevistas à rádios americanas sobre o novo álbum do Avenged Sevenfold, Hail to The King. Ele fala sobre como foi feito e quais são as influencias, além de como será os novos shows da banda.
 Capa Novo Álbum: Hail to the King

Para a 93X ele falou um pouquinho sobre o processo de composição: “Nós o masterizamos duas vezes. Todo o álbum dá aquela ênfase na bateria – como uma baixa frequência sintética. Nós queríamos que soasse como nos anos 90 em 2013. O álbum irá estalar no rádio também porque nós não o comprimimos. Será uma mistura do Black album (Metallica) e Countdown to Extinction (Megadeth)”

E para a KRWN ele falou um pouquinho sobre como será a futura turnê com o novo setlist, se teriam algum problema com isso:
“Na realidade, esse é o nosso primeiro álbum que gravamos ao vivo no estúdio, era algo que ninguém queria fazer, mas quando fizemos gostamos muito do que ouvimos, porque todo o ritmo e energia estava lá. Então, ás músicas não serão difíceis de aprender. Quero dizer, é essa a coisa do álbum, os riffs estão orientados, não tem um milhão de coisas acontecendo. Não tem cinco partes de guitarra. Então, vai esse álbum vai ser curto e grosso.”

Hail to the King - New Song

Metallica





O novo álbum do Metallica, cuja gravação só vai começar depois da finalização do filme em 3D do grupo, vai ser uma continuação do anterior,“Death Magnetic”, lançado em 2008. Quem diz é o baterista do grupo, Lars Ulrich, em entrevista à revista britânica “Classic Rock”.

Os fãs que aguardam ansiosamente por um novo álbum do Metallica ainda terão que esperar um pouco mais. O guitarrista Kirk Hammet é o primeiro a admitir que o processo de gravações está bastante lento e que a expectativa é a de que eles só consigam terminar as gravações em meados do ano que vem.

Como acontece em outros discos, sempre ficam perguntas: ‘Por que não fizemos isso?’ ou ‘O que está acontecendo aqui?’. Não acho que aconteça isso com o ‘Death Magnetic’. O que estamos fazendo agora certamente soa como uma continuação”, declarou o baterista.

Lars, no entanto, não confirmou o barbudão Rick Rubin como produtor do álbum, como tem sido noticiado nos últimos tempos. “Todos adoramos o Rick e estamos constantemente em contato com ele. Vamos ver como as coisas acontecem”, disse, deixando em suspense.

Não que a banda esteja simplesmente olhando para o teto. Na verdade, é bem o contrário. A demora se deve aos diversos outros projetos abraçados recentemente pelo quarteto.

Além de estar sempre fazendo shows, o grupo ainda organiza o festival Orion Music + More, que este ano acontecerá em junho. Finalmente há Metallica Through The Never, o filme em 3D que terá a banda como protagonista em uma mistura de ficção e cenas de shows que deve chegar aos cinemas dos EUA em agosto.
Segundo Hammett, no momento o filme tem prioridade sobre todos os outros projetos: "Estamos dando toda a atenção para que ele saia do jeito que a gente quer", disse o guitarrista!